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Da Redação
Os 7.422 eleitores de Prados terão à disposição para escolha nas eleições de 6 de outubro próximo apenas dois candidatos a prefeito e 30 candidatos a vereadores.
Ao todo são cinco partidos participando do certame eleitoral deste ano: PT, PSDB, Solidariedade, PL e PRD.
O médico Dr. Ricardo e a Professora Gabi são os candidatos a prefeito e vice-prefeita do Partido dos Trabalhadores que, neste ano, sai como partido único, sem coligação. O partido lança chapa completa de vereadores (10 candidatos ao todo, sendo que destes três são mulheres, conforme determina a regra vigente para as eleições deste ano).
A convenção municipal, que se deu no domingo, dia 21 de julho, homologou as candidatas Ana Aquino, Cláudia do Bandeira e a atual vereadora Dilma, que segue para buscar a reeleição. Os sete nomes que concorrerão para o mandato de vereador são: César Cabeção (atual vereador, buscando sua terceira reeleição), Juninho da Boa Vista, Márcio Pedreiro, Mauro do Bichinho, Merinho, Paulo Junior e Ronaldo da Nigrinha.
Coligação
Uma grande festa marcou a convenção municipal que reuniu quatro partidos no espaço de eventos da Vivenda Letícia nesta segunda, 29.
O encontro foi prestigiado por centenas de simpatizantes e correligionários do partido que comanda a atual administração (PSDB), que este ano se unirá em coligação majoritária (para prefeito e vice) com o Solidariedade, o PL e o PRD.
Na ocasião foram apresentados os nomes de Rildo Costa como pré-candidato a prefeito pelo Solidariedade, tendo como companheiro de chapa para vice-prefeito o jovem administrador de empresas Eduardo Geraldo Ferreira do Nascimento, o Dudu, pelo PSDB. Ambos faziam parte do secretariado do atual prefeito, sendo que Rildo comandou a pasta da Saúde pelos dois mandatos do prefeito Juninho, e, por igual período, Dudu esteve à frente da Administração.
Os dois nomes foram homologados e aclamados como candidatos a prefeito e vice-prefeito.
Vereadores
Como a atual legislação não permite coligação para a eleição proporcional (para vereadores), dos quatro partidos que compõem a frente agora comandada pela dupla Rildo e Dudu, apenas dois apresentaram nomes para concorrer a uma das nove vagas na câmara municipal pradense: PSDB e PL.
No PSDB, além dos cinco atuais vereadores que buscam a reeleição (Delfin, Lorival, Paulinho do Bá, Cristiano do Farute e André Neves), outros cinco nomes se somarão a estes, dos quais três, por força de lei, são mulheres: Maga, Fatinha e a ex-vereadora Vicentina Madrinha. Dois homens completam a chapa: Tozo e Fernando do Bichinho.
A novidade para estas eleições está para a ascensão do Partido Liberal (PL) que, em Prados acompanha o crescimento vertiginoso do partido em todo o Brasil, puxado que tem sido pelo grande expoente do partido que é o ex-presidente Bolsonaro, e já sai em sua primeira participação eleitoral com chapa completa de vereadores. Mayara do Coqueiro, Lili do Bichinho e Fafá do Bichinho são as três mulheres da chapa, que reúne ainda André Mestizzo, Mimo, Plínio, Lelei da Rita, Willyan do Valdeci, Nícolas Clayton (Shell) e Paulo Caiapó para completar os 10 nomes.
Polarização em mudança
A histórica rivalidade que sempre marcou a vida política de Prados e que dividia o eleitorado em aguerridos defensores do MDB/PMDB e PSDB, aos poucos foi tomando outro formato, com a chegada do PT que acabou usurpando o lugar dos emedebistas. A transição até que foi tranquila, de tal sorte que, com a ida do vereador Cabeção (que sempre foi liderança forte do MDB) para o PT, o antigo partido de Ulysses Guimarães parece mesmo fadado à extinção em Prados.
Em seu discurso na convenção deste último dia 29, o prefeito Juninho previu que novos tempos já têm chegado, que são tempos em que o eleitorado precisa deixar de lado um pouco as paixões pelas tradições partidárias para buscar sua liderança política a partir de nomes – e não de partidos.
Pelo entusiasmo com que Rildo e Dudu foram recebidos na Convenção tudo leva a crer que o eleitorado de Prados está maduro o suficiente para aceitar estes “novos tempos”. Desta sorte parece mesmo que o Solidariedade não encontrará resistência junto aos eleitores tucanos de Prados, justificando assim praticamente o encerramento do ciclo de polarização acirrada que costumava se manifestar a cada quatro anos no município.
